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Como Tratar das Sequelas Causadas Pela Covid-19

A Covid-19 está presente nas nossas vidas desde março de 2020, fazendo com que toda a população adquirissem novos hábitos de convivência, trabalho e até mesmo higiene. Porém, mesmo seguindo todos os protocolos, boa parte das pessoas acabaram contraindo a doença. Como se trata de uma nova doença, muitas pesquisas ainda estão sendo desenvolvidas em torno das sequelas que o vírus pode deixar no corpo humano mesmo após a recuperação do paciente. Confira! 

Sequelas causadas pela Covid-19

Recentemente, pesquisadores concluíram que em média  80% dos recuperados de COVID-19 tiveram sequelas físicas e cognitivas. São elas:
  • Pulmonares e renais;
  • Perda de força muscular;
  • Alterações em olfato e paladar;
  • Fadiga;
  • Insuficiência respiratória;
  • Sonolência diurna excessiva;
  • Torpor;
  • Lapsos de memória;
  • Confusão mental;
  • Dificuldade de concentração ou atenção;
  • Problemas de compreensão ou entendimento; 
  • Mudanças comportamentais e emocionais;
  • Diminuição na capacidade visuoperceptiva.
Isso tem sido observado na prática clínica em resultado pela doença e também pelo próprio tratamento. Há relatos de pacientes que passaram a dormir repentinamente enquanto realizavam atividades de vida diária, memória de curto prazo e de trabalho pioraram, agravaram quadros de demências, como o Alzheimer, e até desaprenderam tarefas como dirigir.  Além disso, é possível citar casos de pessoas que perderam a coordenação motora e passaram a cair mais. Exames de imagens demonstram que a função executiva é afetada em pessoas que já contraíram o SARS-CoV-2.

Consequências causadas pelas sequelas

As funções neurológicas em muitos pacientes ficaram prejudicadas após o uso de anestesia geral profunda e porque, segundo estudos, o vírus entra pelas vias aéreas, compromete o pulmão e, com isso, reduz o nível de oxigênio.  Essa dessaturação afeta diretamente o cérebro e acomete o sistema nervoso central, causando o comprometimento de algumas funções como atenção, concentração, memória e diminuição da coordenação motora. Ao perder essa função ou comprometimento dela, é de se esperar que haja interferência no trabalho e nas relações sociais, além de levar à depressão, ansiedade, angústia e agressividade. 

Como lidar com este problema?

Sendo assim, é de extrema importância buscar por programas de investigação e reabilitação que associe a recuperação física mais a recuperação cognitiva . É necessário também que o processo inicie com avaliação clínica dos pacientes pós-COVID-19, de qualquer gravidade que tenha sido a doença. Por se tratar de um novo vírus, recomenda-se um check-up geral para pacientes recuperados, mesmo aqueles que tiveram sintomas leves da doença ou que não identificaram sequelas ainda. Mapear a vida funcional antes e depois do diagnóstico e tratamento, é fundamental para detectar os impactos causados.  Já o tratamento deve focar em exercícios físicos e mentais, de preferência acompanhado por profissionais qualificados, para que sejam propostos de acordo com a necessidade de cada paciente.  Este achado é tão importante que a Organização Mundial da Saúde (OMS) pretende em breve adotar como padrão-ouro em âmbito mundial no diagnóstico e na reabilitação da disfunção cognitiva pós-COVID.  

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