Saiba Como Prevenir a Síndrome de Imobilismo
Acabou aquela história que pessoas doentes e idosos precisam de repousos prolongados para se recuperar. Estudos recentes alertam que boas recuperações são aquelas que incluem movimento. Do contrário, alertam para uma síndrome silenciosa porém muito danosa: A Síndrome do Imobilismo.
Tal se desenvolve em pacientes que permanecem em repouso prolongado, em geral como consequência de doenças incapacitantes.
Em alguns casos é possível que a mobilidade comprometida seja restabelecida com a ajuda de tratamentos, mas há situações de doenças progressivas e degenerativas que dificultam melhoras. Mesmo em casos graves assim, é possível tratamento, minimização de danos e medidas de conforto.
Causas da síndrome de imobilismo
O tempo em que a pessoa fica acamada está diretamente ligada ao surgimento da doença, se tornando bastante comum em leitos hospitalares, onde os pacientes apresentam patologias e necessidades de tratamentos que muitas vezes impossibilitam que transite pelos lugares.
Sendo assim, é a quantidade de tempo que a pessoa permanece estática que define a gravidade da síndrome.
Até 10 dias sem movimentos é caracterizado como um simples repouso e não deve afetar a condição física do paciente. Após 12 dias o caso já merece alerta para imobilidade e depois de 15 dias é considerado decúbito de longa duração.
Sintomas da síndrome de imobilismo
Os músculos das regiões inferiores e lombar são os primeiros a sentir os impactos da síndrome de imobilismo, porém, quanto mais tempo de debilitação, maior a perda de força muscular geral.
Por isso, é importante sempre recorrer a profissionais da área para que o quadro não evolua.
Os sintomas também podem variar apresentando comprometimento da parte cardiovascular, respiratória, muscular , metabólica , dermatológica, funcional e emocional.
Tratamento da síndrome de imobilismo
A Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Psicologia e Enfermagem são excelentes aliadas para prevenção e tratamento desta síndrome, principalmente pelas possibilidades de intervenções ainda no leito.
Na maioria dos casos são realizados alongamentos, exercícios musculares e respiratórios, mudanças periódicas de decúbito, que reduzem a dor e contraturas gerada nos músculos atingidos.
Ainda é possível intervenções sócio-ocupacionais, e acolhimento emocional para paciente e familiares, promovendo assim qualidade de vida.
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